Recapitulação e Temas das Postagens Futuras.

A série de posts exemplificando testes e exercícios corretivos demonstra que não há um programa ou exercícios predeterminados, adequado a todo e qualquer praticante de musculação.

Os posts seguintes serão voltados à preparação para o treinamento: aquecimento, alongamento, ativação, autoliberação miofascial. Antes, porém, será necessário expor as bases necessárias à compreensão das razões pelas quais esses elementos não são apenas uma frescura, um empecilho, uma perda de tempo, e sim meios imprescindíveis a aumentar o rendimento e a saúde. (Os testes e exercícios corretivos serão retomados futuramente).

Não será inoportuno, todavia, anteceder esses temas das considerações que se seguem.

Escrevendo sobre os temas e escrevendo para o Leitor.

Uma segunda ordem de problemas se superpõe aos assuntos de que o blog pretende se ocupar, e é a maneira de expô-los ao leitor (que, deve-se presumir, seja alguém interessado somente em treinar "melhor"). Desde logo, " 10 Dicas para um super Agachamento" é coisa muito mais interessante do que narrar as variações técnicas, e expor as divergências entre os diversos autores. Rippetoe: cotovelos para trás. Lyle: cotovelos para frente (ás vezes). Rippetoe: olhe para baixo; Mcrobert: olhe para cima; Mcrobert: comece dobrando os joelhos; Dave Tate: Inicie por dobrar os quadris.

O leitor, praticante, quer algo simples e direto, um quefazer (para usar o neologismo de Ortega y Gasset). E a resposta é, frequentemente: depende. Depende dos testes, depende dos objetivos, depende do histórico, depende do estilo de vida, das outras atividades, depende, depende, depende.

O artigo de Bill Hartman, que adaptei, é um bom exemplo disso. Conheço o trabalho de Bill o bastante para saber que os testes realizados, e exercícios prescritos são uma parte isolada do programa que ele empregaria se se deparasse com os problemas descritos. Teve, porém, de adptar-se ao espaço e às demais contigências decorrentes de se escrever em uma revista.


O Layout de Um Blog e o Layout de um Site.

A complicar ainda mais a vida do leitor, está o fato de um blog ser organizado em ordem cronológica, e por palavras chaves (tags). É possível criar uma seção para os posts mais lidos ou relevantes, mas isso de modo algum supera as limitações que só um site poderia resolver.

Em um site, seria possível criar uma seção dedicada à preparação, e ali colocar todos os artigos. Também, uma imagem "clicável" do corpo humano e seus grupos musculares, direcionado o visitante aos artigos relativos à parte clicada.

De novo, em um blog há apenas as "tags" e a organização cronológica (além dos expediente dos "post relacionados" etc).


E então?


1) Sempre que possível, haverá comunicações de ordem eminentemente prática, cingindo a teoria ao imprescindível à demonstração das razões de se proceder desse ou daquele modo. Os termos técnicos, serão, também, reduzidos o quanto possível.

2) Para tornar a leitura mais amena, haverá alternância entre mensagens densas e do tipo "10 dicas".

3) As limitações do layout do blog, espera-se, poderão ser contornadas pela maior interação entre os participantes e quem o escreve. Não há, por exemplo, razão para quem leia inglês em aguardar artigos ou em incursionar pelas postagens do blog. Basta escrever na seção "comentários" solicitando links para o material relevante no idioma originário.

4) Por fim, os leitores poderão sempre avaliar o estilo dos textos, e sugerir as modificações necessárias a torná-los compreensíveis.